quarta-feira, abril 2, 2025

A coragem de ser imperfeito

Um livro que desafia a maneira como vivemos e nos relacionamos, a coragem de ser imperfeito de Brené Brown faz com que enxerguemos nossa vulnerabilidade de forma diferente nos motivando a aceitá-la e ousar ser quem realmente somos.

Não é um livro de coach com métodos e passos para seguir, é segundo a propria autora “A definição de uma vida plena. Viver plenamente quer dizer abraçar a vida a partir de um sentimento de amor-próprio”

Foram mais de doze anos de pesquisas para compreender a fundo o papel que a vulnerabilidade e a vergonha desempenha em nossas vidas. São 191 páginas dividida em sete capítulos com uma leitura fluida e de fácil compreensão.

escassez: o problema de nunca ser bom o bastante.

Brené nos mostra em seu livro que precisamos aceitar nossa vulnerabilidade mas vencer a vergonha para poder nos expor a vida e as expericiências que realmente queremos viver, esse modelo é o oposto do que nos ensinaram, fomos estimulados a enxerguar nossas vulnerabilidades como fraqueza, algo a ser escondido e com isso o sentimento que vem da comparação de nunca ser bom o bastante. Escassez é o primeiro capítulo do livro e ele por si só já nos faz enxergar a escassez como algo que foi sutilmente imposto pela cultura da escassez. Dia após dia está sendo vendido a imagem que não somos bons o bastante, nas redes sociais, na televisão e até nos outdor das estradas. Você não é uma boa mãe, boa amiga, boa esposa e vice e versa. Esse bombardeo é intencionalmente criado para fazer com você consuma cada vez mais motivado pela vengonha, comparação e a culpa de ser imperfeito.

vulnerabilidada não é fraqueza

Mascarámos nossos sentimentos por causa de um mito, começamos a enxergar nossos sentimentos como fraqueza. Em uma de suas pesquisas ela pediu para completar, a seguinte frase: ” A sensação de estar vulnerável é ____”, e a resposta que apareceu inúmeras vezes foi, estar nu. é como ficar nu no palco e esperar por aplausos em vez de deboches.

Vulnerabilidade é coragem de ser você de se expor e no final do dia dizer, não fui perfeito, mas fui suficiente. Mas atenção vulnerabilidade não é superexposição segunda a autora isso se baseia na reciprocidade e requer confiança e limite tem a ver com compartilhar nossos sentimentos e nossas experiências com pessoas que conquistaram o direito de conhecê-los.

teias e caixas.

Eu confesso que o capítulo três inteiro é muito bom, nós compreendemos o que é a vergonha e como combate-lá, já adianto que é com resiliência e muita empatia, já que a vergonha está ligadoa ao medo de perder. Mas na página cinquenta e oito ela enfatiza como Homens e mulheres vivenciam a vergonha de forma diferente. As mulheres e a teia da vergonha

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Nataly Lenke
Nataly Lenke
Comissária de voo por formação, empreendedora por vocação e escritora por voluntariado. Além de ser uma apaixonada por leitura e apesar de formação, se aventurou com as palavras entrando para o time de colunistas da Visão em Cristo.